TURMAS ILAP
- Todes
- 2020
- 2021

Alzira Ballestero
Vive e trabalha em Piracicaba, São Paulo. A partir dos pequenos formatos pontua seu interesse pelas narrativas visuais, envolvendo pessoas, suas relações, seus lugares e suas coisas. Questiona a delicadeza, a efemeridade, o vazio.
Cursou "Especialização em Artes Visuais" e estudou Gravura na Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.
Seus trabalhos transitam por diversas técnicas: pintura à óleo, desenhos sobre papéis frágeis, gravuras, colagens, pequenos objetos.

Anabel Antinori
Gravadora e ilustradora. Desde 2010 trabalha com a gravura em metal, fio condutor de sua pesquisa acadêmica, por sua vez focada nas linguagens gráficas para discutir temas relacionados a corpo, espaço e memória. É Bacharel pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e, em seu percurso acadêmico, teve a oportunidade de desenvolver técnicas de impressão, fotografia e pintura para investigar o conceito de corpografia urbana. Hoje, seu trabalho adquire uma natureza distintamente mais experimental, incorporando colagem, assemblage, instalação e performance. Partindo não apenas da vivência em São Paulo, onde nasceu e cresceu, mas também da experiência em outras localidades, procura entender o corpo a partir de sua relação com a cidade, bem como a potencialidade do espaço público enquanto convite à experiência.

Ana Zequin
Formada como bacharel em Artes Visuais, UNESP – Bauru, e atualmente mora em Araçatuba, São Paulo. Na sua pesquisa, explora as emoções que uma sociedade contemporânea positivada não quer ver. Partindo de investigações voltadas a filosofia existencialista, a memória coletiva e o cotidiano, desenvolve desenhos e pinturas que correlacionam a sua própria imagem ficcional a objetos e espaços do dia-a-dia, questionando o seu redor e revelando silenciosamente a intimidade.

Camila Crivelenti
Camila Crivelenti é artista visual, sua pesquisa artística está alinhada com suas indagações espirituais, que a levam a utilizar a linguagem dos símbolos para acessar o inconsciente além da linha do tempo e da existência. Com isso, sua obras se convertem em verdadeiros amuletos e oráculos atemporais, que permitem captar a sabedoria contida na essência da Vida.

Carin Dangot
Artista visual, nascida em São Paulo, vive e trabalha em NY desde 2010. Na sua prática artística, se interessa na transformação e reaproveitamento da tinta e materiais de uso diário, explorando noções de desperdício e preciosidade. Com composições de múltiplas camadas, seus trabalhos refletem sobre o que é visível e o que esta escondido, imergindo no contexto do mundo imaginário e dissolvendo as fronteiras do que se considera realidade.
Em 2020, participou do programa de imigrantes do New York Foundation for the Arts em NY.

Deia Lima
Fotógrafa, Formada em Artes Visuais e Arte Educadora. Leciona aulas de Fotografia em instituições de Arte Não-Formal na área da Fotografia e Tecnologia da Imagem. Possui premiações em fotografia. Desenvolve seus processos criativos com produções fotográficas pela cidade de Belém do Pará e autorretratos artísticos.

Douglas Ferreiro
Natural de Teresina-PI, vive e trabalha em Brasília-DF. Graduado em Língua de Sinais Brasileira, licenciatura, pela Universidade de Brasília - UnB e atualmente faz segunda graduação em letras Francês na mesma instituição. Além de ser apaixonado por línguas, é também artista visual e educador cultural, tendo atuado em espaços de arte e cultura como o Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB/DF e o Centro Cultural do Tribunal de Contas da União - TCU. Sua pesquisa e fazer artístico se dão por meio da pintura, onde o artista busca, por meio da representação figurativa da infância, construir narrativas que são influenciadas pelo tempo no modo de se relacionar com as memórias de um passado ainda em construção.

Fabio Pedrosa
Fabio Pedrosa (Maceió, Alagoas) trabalha principalmente com pintura. Viveu em Maceió, Rio de Janeiro, experimentou Lisboa e há 25 anos escolheu Brasília como base para viver e trabalhar. Estudou desenho e pintura desde cedo, de forma independente. Atualmente desenvolve duas linhas paralelas de trabalho. Em óleo sobre tela, abstrações em cenas figurativas urbanas, quase intervenções mágicas nas imagens, que ganham massa e volume. Na segunda frente de pesquisa, em acrílica sobre tela, abre a porta para imagens de um universo algo onírico. Cinema, fotografia, design gráfico, publicidade, e a cidade em que transita dão o início a trabalhos que exploram sutilezas do real e cenas inventadas. De máquina fotográfica na mão, o cotidiano vira referência para outro universo, o pictórico. Passa a interessar-se por interferências em sua pintura, como na exposição Monóculo, de 2017, que exibiu pinturas dentro de estruturas com luzes e trilha sonora instrumental criada digitalmente pelo artista. Assim, dessa forma, a pintura em sua forma tradicional pode ser vista de outra forma, com a exploração de outros sentidos.

Fiamma Viola
Artista visual paulistana, iniciou sua jornada artística em São Paulo e, desde 2016, intercala períodos de produção e exposição no Brasil e na Itália.
Sua prática artística é influenciada pelas narrativas que atravessam o corpo feminino na atualidade, bem como as conexões com questões históricas e ancestrais que habitam a subjetividade feminina e influenciam a ocupação política dos espaços de reflexão, produção e resistência.

Flávia Fabiana Rodrigues
Natural de Anápolis. Vive e trabalha em sua cidade natal e em Goiânia, Goiás. Se formou em licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atual como arte educadora na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. Como artista, pesquisa narrativas poéticas onde o tempo e a memória vem sendo os elementos norteadores de sua pesquisa tendo como principal matéria-prima, o cabelo humano. Apresentando de forma não literal retratos e autorretratos por meio de desenhos expandidos, pinturas, vídeos, objetos e instalações, tecendo relações com o corpo e seus afetos.

Gustavo Moreno
Artista visual formado em Licenciatura em Artes Visuais pela UCSal-Ba. Concluiu os cursos de Planos e Superfície (Luiz Ernesto Moraes), Teoria da Arte (Fernando Cocchiarale) e Instancias da Arte Contemporânea Brasileira (Ivair Reinaldim), em Programa de Formação e Desenvolvimento no Parque Lage – EVA-Rj. Tem interesse em assuntos sobre religiosidade, paisagem urbana e natural. Atualmente pesquisa sobre a imprevisibilidade e o acaso no campo da experiência. Nasceu, vive e trabalha em Salvador.

Heloisa Lodder
Heloisa Lodder é artista, formada em Design Gráfico pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, onde nasceu e trabalha. Sua produção lida com as possibilidades de diálogo entre o sujeito e o meio em que habita. Sua pesquisa propõe por meio da fotografia, captação de som, intervenção e site-specific um trânsito entre questões de identidade e memória. Recolhe vestígios do espaço urbano, deslocados da cidade para desnaturalizar o olhar. As ruínas da cidade e a própria ruína humana são temas de investigação em seu constante percurso pela cidade. Atualmente tem explorado construções em processo de demolição, testemunhas de um tempo rápido que nos torna obsoletos.

Helen Araujo
É uma artista visual matogrossense que produz, grava, edita e distribui sua imagem lançando mão de atos experimentais, banais e improvisados. Por meio da videoarte a artista explora diversos processos de criação, nos quais a arte se torna um mecanismo de autonomia do próprio corpo e das situações instalativas que a circundam, tensionando e ironizado a narrativa da publicização da imagem da mulher latinoamericana que atua no centro do Brasil.

Henrique Montagne
Formado em Bacharelado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará. É artista visual, curador independente e produtor cultural. Nascido em Belém PA. Constrói sua linha de produção artística e poética possuindo interesse nas relações afetivas, sexuais e auto-ficcionais do corpo na contemporaneidade. Trazendo reflexões sobre corpo, masculinidade, afeto e jogos de poder. Na arte contemporânea trabalha em suas obras com novas mídias, performance art, fotografia, instalação, site specific, texto e desenho. Com pesquisa e curadoria foi coordenador e curador da "DESOVA", Mostra de Performance Arte e Novas Mídias em 2017, trazendo mesas, discussões e oficinas para contribuição e fortalecimento da cena de pesquisa em arte da performance e novas mídias na cidade de Belém.

Laura Benevides
Pesquisadora, artista e arquiteta. Mestranda em História da Arte Argentina e Latinoamericana (IDAES/UNSAM), formada no Bacharelado Interdisciplinar em Artes (IHAC/ UFBA) e em arquitetura e urbanismo (UNIFACS). Investiga possíveis atravessamentos entre arte e arquitetura a partir de ocupações efêmeras do espaço e de práticas curatoriais, com interesse pela intersecção entre arte e política na produção artística latinoamericana. Nos últimos anos têm se dedicado a uma prática interdisciplinar entre arte gráfica, cenografia, expografia e curadoria. É colaboradora do grupo de pesquisa urbanidades (PPGAV/UFBA).

Leandro Estevam
Artista visual e designer pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Nasceu e vive em Salvador – Ba. Tem interesse de pesquisa na história natural do colonialismo, arquitetura moderna e ecossistema urbano, em suas difíceis sobreposições. Se apropria e atualiza a estética da ilustração botânica para usá-la como um dispositivo para pesquisas na cidade. Apresentou sua primeira exposição individual “Canteiro de Obras”, na Cidade do México (2018). Tem publicado o livro “Diário do Pó” (2018).

Lenina Mariano
Nasci e vivi em São Paulo até 1986. Designer de jóias e objetos, tenho perseguido cada vez mais a pureza e a simplicidade de formas, transformando cada ornamento em uma escultura para o corpo, criando sempre um espaço lúdico e sensual. Tenho uma preocupação cada vez maior com as questões ambientais, procurando pesquisar recursos e materiais que contribuam para a preservação, sendo a reutilização uma delas. Ainda em São Paulo, fiz parte do movimento dos artistas joalheiros para a liberdade de criação na joalheria brasileira, junto a grandes nomes como Caio Mourão, Renato Camargo, Beth Tokitaka, Miriam M. Korolkovas e outros. Nossa primeira mostra na Pinacoteca de São Paulo marcou profundamente esse momento. Escolhi viver em Ubatuba, perto do mar e da mata, onde sinto que o processo de criação é mais intenso, tornando-me mais completa e realizada. Ampliei minhas pesquisas sobre as formas incorporando a porcelana Paper Clay, explorando sua resistência, a possibilidade de incluir desenhos e bordados.

Lina Cruvinel
Vive e trabalha em Goiânia, Goiás. Bacharel em Artes Visuais pela UFG, dedica-se à pintura, tendo como objeto de pesquisa os espaços íntimos da casa, em especial o banheiro. No campo pictórico, detém-se na relação entre as cores e as formas, buscando provocar sensações em si e no espectador.

Lucimar Predebon
Nasceu no RS. Vive e trabalha em Porto Alegre/RS. Fez graduação em Desenho e Plástica na UFSM/RS, especialização Suportes Científicos e Práxis na PUC-Porto Alegre, graduação de Restauração e Doutorado em Arte na UCM-Madrid, cidade em que realizou exposições individuais e coletivas. Ao retornar ao Brasil, dedicou-se prioritariamente à Conservação-Restauração de Bens Culturais e à produção de laudos técnicos para exposições ocorridas em várias edições da Bienal do Mercosul, Santander Cultural e, ocasionalmente, para a Fundação Iberê Camargo. Atualmente está retomando a atividade artística e passou a interessar-se pelo desdobramento entre a pintura e a fotografia.

Mariana Battistelli
Nasceu em Guarapuava, PR. Vive em Florianópolis, SC. Licenciada em Artes Visuais com ênfase em computação gráfica – UTP e pós-graduada em História Social da Arte – PUC/PR. Pesquisa modos de veiculação online articulando pintura à ferramentas de comunicação digital. Trabalha majoritariamente com apropriação e montagem estabelecendo processos de ressignificação. Possui interesse na potencialidade de interferência das novas mídias em desdobramentos afetivos.

Maria Stefanon
Maria Stefanon vive e trabalha em Vila Velha, no Estado do Espírito Santo, onde desenvolve seu processo artístico. Graduada em Artes Plásticas Bacharelado e Artes Visuais Licenciatura pela UFES- Universidade Federal do Espírito Santo. Cursou oficina de pintura com Ivanilde Brunow e Carlos Fajardo. Além de artista visual é também Arte Educadora em projetos sociais para crianças e jovens e atuou em cursos de capacitação e formação de professores em Artes. Seu processo plástico parte da pintura, do desenho e da colagem, expressando as ações do cotidiano, se apropriando das imagens e ressignificando as vivências e emoções no âmbito da contemporaneidade. O trabalho explora narrativas simbólicas focando na natureza, urbanismo e a sociedade. A poesia urbana mescla sonho com a realidade da memória afetiva, criando paisagens imaginárias intrínsecas. Atualmente investiga elementos apropriados da natureza, do entorno: “lares” abandonados, ninhos.

Mauricio Igor
Possui formação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará, tendo realizado mobilidade acadêmica para a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. O trabalho do artista é focado em reflexões sobre o corpo não hegemônico, atravessando questões de identidades inseridas em temas como miscigenação e sexualidade. Tais processos se desdobram em fotografias, performances, vídeos, textos e instalações. Atualmente, vive e trabalha em Belém-PA.

Milena Abreu de Oliveira
Nascida na Bahia e com alma viajante, se expressa através de imagens, palavras e movimentos. Em seus trabalhos, estuda o corpo, as formas, as pessoas e suas histórias e a natureza, fazendo reflexões e questionamentos sobre gênero e sociedade. Artista independente residente em Salvador e Porto Seguro, já fez parte de alguns coletivos baianos e desenvolve atividades culturais na Bahia.

Natália Cavalcante
Nasceu em Linhares, Espírito Santo. Vive e trabalha em Los Angeles, EUA. Bacharel em Artes Plásticas pela UFES, dedica-se à pintura e ao desenho. Tem interesse em investigar a subjetividade estética, personificação de referências, influências do habitat, e como o inconsciente se apresenta em sua produção artística.

Natalie Mirêdia
Natalie Mirêdia é mestranda na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em Artes Visuais. Possui pesquisa na área de Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea e Processos Criativos. Trabalha com performance, fotografia, vídeo, objeto e instalação. Participou de exposições e mostras, no Brasil e no exterior, como no Instituto Tomie Ohtake, nas Caixas Culturais, Aliança Francesa de Vitória, Venice Experimental Video and Performance Art em Veneza, Galeria Santa Fe na Colômbia, Academia de Teatro de Helsinki, Centro Le Lieu en Art Actuel no Canadá, Núcleo Arts Centre no Reino Unido, Centro Cultural Manzana de la Riviera no Paraguai entre outras. Trabalha também com arte educação, curadoria e produção cultural.

Rafael Gomes da Silva
Paulista, formado em Artes Visuais, fissurado nas relações físicas e sinestésicas que o Som proporciona. Investiga o Som como matéria, memórias sonoras afetivas, o Tempo como deflagrador do som e a linguagem idiomática. Meus trabalhos se apresentam como instalações, instrumentos musicais e esculturas sonoras em diversos tamanhos e formatos que, dentre tantas coisas, propõe maneiras de fazer o corpo “escutar” para além dos ouvidos. Concentrado ultimamente em produzir móveis e objetos que convoquem o público para a ativação da obra.

Rafael Moreira
Formada em Licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará, é natural e vive em Belém do Pará. Atua como Artista Visual e Arte-Educadora. Desenvolve trabalhos principalmente em pintura e performance. Se identifica enquanto travesti e desenvolve trabalhos a partir das reflexões das narrativas trans, travestis, drags e de bichas em atrito com a sociedade. Percebe na Arte um espaço de visibilização de corpos e questões.

Roney George
Artista plástico formado pela Universidade Federal da Bahia – Eba/UFBA. Além de pintor, desenhista, ilustrador e muralista, atua também nas áreas de cenografia públicas, cenários para teatro e TV, figurinista e designer de moda e também criando obras para carnaval, Nas suas diversas áreas de atuação, realizou trabalhos em vários estados do Brasil como Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, DF, dentre outros. realizou exposições , cenários, murais e carnaval no Chile, Africa do Sul, Paris, EUA, Holanda, Itália. Atualmente se dedica a finalização de um livro sobre mural criado na Bahia e criação e pesquisa para nova exposição ainda em processo.

Rosana Náday
Rosana Náday vive e trabalha em Campinas.
Questiona as fronteiras artisticas quando suas pinturas e fotografias são rasgadas, cortadas e reorganizadas transformando- as em paisagens inéditas de um mundo fragmentado e caótico! Seu trabalho é um processo de desconstrução e reconstrução, do ato de fazer, desfazer e refazer.
A artista sugere novos caminhos para olhar uma outra realidade por meio das fissuras e frestas presentes nas colagens, desenhos, pinturas. Participou de varias exposições ao longo de sua carreira no Brasil e exterior

Valéria Scornaienchi
Vive e trabalha em Campinas. Pisa devagar no mundo. Entende a natureza em comunhão com si mesma, e assim sendo investiga a si mesma e a natureza ao mesmo tempo. O seu trabalho é baseado em 3 palavras: procedimentos, movimento e transcendência. Se interessa em refletir, escrever, desenhar, fotografar, folhear livros, encontrar paisagens, observar formas e utilizar as mais diversas linguagens. Coleta imagens, pensamentos, textos, pequenos objetos, formando assim um grande arquivo a partir de onde faz as experimentações e a própria curadoria. Entende o trabalho como um organismo vivo que se transforma o tempo todo, podemos sofrer alterações de acordo com as condições em que é apresentado. Traz reflexões e perguntas sobre a condição humana e a espiritualidade.