Tenho interesse pelas excentricidades, por como o gosto, as cores, habitat, inconsciente e vivências diárias ou somatizadas interferem no meu processo artístico. Por um tempo em minha produção investiguei a essência dos meus gostos, a repetição de elementos intrínsecos, e suas possíveis associações e projeções no dia a dia.
Busco por um processo que não siga métodos ou técnicas específicas, onde a experiência do fazer aconteça sem mediação racional. Assim dou espaço para a subjetividade e experimentação acontecerem livremente. Quando uso uma referência fotográfica, ou imagem de uma memória, penso está como ponto de partida, tudo que já foi concreto em algum tempo (e)ou lugar pode ser resignificado, fragmentado, descontextualizado. Eu penso no fazer artístico como uma forma expandida de expressão, onde qualquer pessoa possa usar deste meio para assimilar o mundo e a si mesmo.