TURMAS ILAP
- Todes
- 2020
- 2021

Alzira Ballestero
Vive e trabalha em Piracicaba, São Paulo. A partir dos pequenos formatos pontua seu interesse pelas narrativas visuais, envolvendo pessoas, suas relações, seus lugares e suas coisas. Questiona a delicadeza, a efemeridade, o vazio.
Cursou "Especialização em Artes Visuais" e estudou Gravura na Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.
Seus trabalhos transitam por diversas técnicas: pintura à óleo, desenhos sobre papéis frágeis, gravuras, colagens, pequenos objetos.

Anabel Antinori
Gravadora e ilustradora. Desde 2010 trabalha com a gravura em metal, fio condutor de sua pesquisa acadêmica, por sua vez focada nas linguagens gráficas para discutir temas relacionados a corpo, espaço e memória. É Bacharel pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e, em seu percurso acadêmico, teve a oportunidade de desenvolver técnicas de impressão, fotografia e pintura para investigar o conceito de corpografia urbana. Hoje, seu trabalho adquire uma natureza distintamente mais experimental, incorporando colagem, assemblage, instalação e performance. Partindo não apenas da vivência em São Paulo, onde nasceu e cresceu, mas também da experiência em outras localidades, procura entender o corpo a partir de sua relação com a cidade, bem como a potencialidade do espaço público enquanto convite à experiência.

Ana Zequin
Ana Zequin é uma artista e ilustradora que reside na cidade de Araçatuba, São Paulo. Seu trabalho é a exposição do seu universo íntimo, no qual a narrativa é a sua autobiografia ficcional. A artista relaciona suas memórias, seu cotidiano e personagens desse universo para produzir desenhos, pinturas e colagens.
Formada como bacharel em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e especializada em História da Arte pela Claretiano – Rede de Educação. Hoje, é integrante do International Lab for Art Practices da Uncool Artist.

Bernadete Panizza
Bernadete Panizza é brasiliense, arquiteta e urbanista de formação, e iniciou uma prática regular de desenho a partir do isolamento social decorrente da pandemia de coronavírus, em 2020.
Essa prática ganhou visibilidade com a participação no projeto Baleia (DF), e agora se expande e formaliza enquanto integrante do ILAP BR, da Uncool Artist.
Atualmente, está em transição para Portugal, onde em breve iniciará os estudos de mestrado em desenho pela Universidade de Lisboa.

Camila Crivelenti
Camila Crivelenti é artista visual, sua pesquisa artística está alinhada com suas indagações espirituais, que a levam a utilizar a linguagem dos símbolos para acessar o inconsciente além da linha do tempo e da existência. Com isso, sua obras se convertem em verdadeiros amuletos e oráculos atemporais, que permitem captar a sabedoria contida na essência da Vida.

Carin Dangot
Artista visual, nascida em São Paulo, vive e trabalha em NY desde 2010. Na sua prática artística, se interessa na transformação e reaproveitamento da tinta e materiais de uso diário, explorando noções de desperdício e preciosidade. Com composições de múltiplas camadas, seus trabalhos refletem sobre o que é visível e o que esta escondido, imergindo no contexto do mundo imaginário e dissolvendo as fronteiras do que se considera realidade.
Em 2020, participou do programa de imigrantes do New York Foundation for the Arts em NY.

Carlos Ferro
Artista Visual. Vive e trabalha em Ponta Grossa, Paraná. Mestrando em Artes Visuais na linha de Processos Artísticos Contemporâneos da Universidade do Estado de Santa Catarina. Pensa o seu trabalho como uma relação contínua entre corpo e matéria. No qual o gesto como um meio, atua como uma ação corporal incisiva e também como um acontecimento; todavia tateando formas, situações e questões do metier seja gráfico ou escultórico.

Carlos Monaretta
Nasceu em agosto de 1995, em Guarulhos SP. Atualmente vive e trabalha na cidade de Goiânia, Goiás, onde se graduou em Licenciatura em Artes Visuais pela faculdade federal. Desde 2016 participa de exposições coletivas em instituições públicas e privadas. Trabalha com fotografia, desenho, gravura e escultura, entende a cidade como um espaço de paisagens efêmeras resultantes das ocupações dos humanos. Situa a sua pesquisa e seus desdobramentos em um processo continuo de observação dos gestos humanos na cidade, selecionando recortes de discussão, como o trabalho exercido por ambulantes, até o surgimento de esculturas no processo de descarte de materiais pelos diversos cantos das metrópoles.

Claudia Vieira
Claudia Vieira nasceu no Brasil e vive e trabalha na cidade de Nova York desde 2002. Seu trabalho foi exposto no Queens Museum of Art, El Museo del Barrio, Sculpture Space, o Islip Art Museum, a Rotunda Gallery, Praxis Gallery, Art Helix, o Brooklyn International Film Festival entre outros em Nova York. Expôs seus projetos internacionalmente no Kyoto Arts Center, no Japão, Kunthaus Malmo, na Suécia, Kunthaus Bethanien, na Alemanha e no Brasil na Galeria Vermelho, no Festival Internacional de Performance / VERBO em São Paulo e nos Museus de Arte Moderna / MAM em Salvador e no Rio de Janeiro. Recebeu a bolsa NYFA Urban Artists Fellowship e o Prêmio FUNARTE Projeteis de Arte Contemporânea da Fundação Nacional para as Artes / Ministério da Cultura do Brasil.

Danielle Cukierman
Nasceu em abril de 1980, em Juiz de Fora, MG.
Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Iniciou suas pesquisas artísticas em 2011, através de cursos na Escola de Artes Visuais - Parque Lage e Escola Sem Sítio, ambas no Rio.
Começou experimentando materiais de pouco ou nenhum valor comercial. Se interessa pelo efêmero, pelo obsoleto e, principalmente, por tudo que é “invisível”.
Suas últimas exposições foram “Rota de Fuga” na Galeria Aymoré (Rio Janeiro, RJ) e “Melancolia da Paisagem” - Galeria Sem Título (Fortaleza, CE) em 2019. Em 2018, participou do “Abre Alas” na A Gentil Carioca e XX Bienal Internacional de Cerveira, em Portugal.

Deia Lima
Fotógrafa, Formada em Artes Visuais e Arte Educadora. Leciona aulas de Fotografia em instituições de Arte Não-Formal na área da Fotografia e Tecnologia da Imagem. Possui premiações em fotografia. Desenvolve seus processos criativos com produções fotográficas pela cidade de Belém do Pará e autorretratos artísticos.

Douglas Ferreiro
Natural de Teresina-PI, vive e trabalha em Brasília-DF. Graduado em Língua de Sinais Brasileira, licenciatura, pela Universidade de Brasília - UnB e atualmente faz segunda graduação em letras Francês na mesma instituição. Além de ser apaixonado por línguas, é também artista visual e educador cultural, tendo atuado em espaços de arte e cultura como o Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB/DF e o Centro Cultural do Tribunal de Contas da União - TCU. Sua pesquisa e fazer artístico se dão por meio da pintura, onde o artista busca, por meio da representação figurativa da infância, construir narrativas que são influenciadas pelo tempo no modo de se relacionar com as memórias de um passado ainda em construção.

Erica Iassuda
Artista Visual, 1981, São Paulo, Brasil.
Artista nascida em São Paulo, vive atualmente no interior do estado, em Itu. Nipo-brasileira, possui influência da sua ancestralidade na estética da sua pintura e em sua pesquisa.
Seu fazer artístico trilha, como uma vocação, uma estrada que une seus desejos velados, sua história pessoal e seus interesses mais perto do coração. Assim, assume sem volta uma trajetória de estudos teóricos desde a filosofia clássica e história da arte até a física quântica e práticos da pintura à óleo à escultura e, mais recentemente o teatro.
Nos últimos dois anos tem desenvolvido um trabalho autobiográfico de linguagem filosófica que gera com delicadeza um espaço para diálogos internos. Assim, suas pinturas acabam explorando a dificuldade do olhar para dentro honesto, em tempos acelerados de crise e incerteza. Seus espaços apenas aparentemente vazios, exploram paradoxalmente o seu inverso, tornando-se o silêncio o catalizador para o resgate de memórias veladas pela dor e reflexões profundas a respeito da existência.

Fabio Pedrosa
Fabio Pedrosa (Maceió, Alagoas) trabalha principalmente com pintura. Viveu em Maceió, Rio de Janeiro, experimentou Lisboa e há 25 anos escolheu Brasília como base para viver e trabalhar. Estudou desenho e pintura desde cedo, de forma independente. Atualmente desenvolve duas linhas paralelas de trabalho. Em óleo sobre tela, abstrações em cenas figurativas urbanas, quase intervenções mágicas nas imagens, que ganham massa e volume. Na segunda frente de pesquisa, em acrílica sobre tela, abre a porta para imagens de um universo algo onírico. Cinema, fotografia, design gráfico, publicidade, e a cidade em que transita dão o início a trabalhos que exploram sutilezas do real e cenas inventadas. De máquina fotográfica na mão, o cotidiano vira referência para outro universo, o pictórico. Passa a interessar-se por interferências em sua pintura, como na exposição Monóculo, de 2017, que exibiu pinturas dentro de estruturas com luzes e trilha sonora instrumental criada digitalmente pelo artista. Assim, dessa forma, a pintura em sua forma tradicional pode ser vista de outra forma, com a exploração de outros sentidos.

Fiamma Viola
Artista visual paulistana, iniciou sua jornada artística em São Paulo e, desde 2016, intercala períodos de produção e exposição no Brasil e na Itália.
Sua prática artística é influenciada pelas narrativas que atravessam o corpo feminino na atualidade, bem como as conexões com questões históricas e ancestrais que habitam a subjetividade feminina e influenciam a ocupação política dos espaços de reflexão, produção e resistência.

Flávia Fabiana
Natural de Anápolis. Vive e trabalha em sua cidade natal e em Goiânia, Goiás. Se formou em licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atual como arte educadora na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. Como artista, pesquisa narrativas poéticas onde o tempo e a memória vem sendo os elementos norteadores de sua pesquisa tendo como principal matéria-prima, o cabelo humano. Apresentando de forma não literal retratos e autorretratos por meio de desenhos expandidos, pinturas, vídeos, objetos e instalações, tecendo relações com o corpo e seus afetos.

Geovana Côrtes
Natural de Palmeiras, BA, atualmente vive e trabalha em Salvador-BA. Graduada em Comunicação Social – Produção em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal da Bahia- UFBA. Sua pesquisa parte da tomada de consciência sobre o espaço que ocupa e as conexões que são criadas com ele, como reflexões sobre modos de vida, consumo, relação com a natureza, feminismo, o ser mulher e ancestralidade. Partindo dessas reflexões, desenvolve imagens imaginárias pelo desenho ou fotografia que se transformam ora em bordado, pintura ora ensaios visuais e vídeo.

Gustavo Moreno
Artista visual formado em Licenciatura em Artes Visuais pela UCSal-Ba. Concluiu os cursos de Planos e Superfície (Luiz Ernesto Moraes), Teoria da Arte (Fernando Cocchiarale) e Instancias da Arte Contemporânea Brasileira (Ivair Reinaldim), em Programa de Formação e Desenvolvimento no Parque Lage – EVA-Rj. Tem interesse em assuntos sobre religiosidade, paisagem urbana e natural. Atualmente pesquisa sobre a imprevisibilidade e o acaso no campo da experiência. Nasceu, vive e trabalha em Salvador.

Hanz Ronald
Nascido em 1996, é natural de Ribeirão Preto (SP). Atualmente, reside e trabalha na cidade de São Paulo (SP), onde cursa Artes Visuais no Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo. Sua pesquisa explora temas relacionados ao corpo e suas narrativas quanto ao ser queer na contemporaneidade, apresentando diferentes materialidades e linguagens. Mais recentemente, traz um apelo considerável ao tridimensional e às características performáticas, representações artísticas que culminam na tratativa do corpo queer como paisagem. Iniciou uma pesquisa acadêmica recente sobre o desenvolvimento da teoria e arte queer como tecnologia de possibilidades ao meio cis-heterossexual. Sua investigação artística explora desenho, pintura, gravura e escultura.

Helen Araujo
É uma artista visual matogrossense que produz, grava, edita e distribui sua imagem lançando mão de atos experimentais, banais e improvisados. Por meio da videoarte a artista explora diversos processos de criação, nos quais a arte se torna um mecanismo de autonomia do próprio corpo e das situações instalativas que a circundam, tensionando e ironizado a narrativa da publicização da imagem da mulher latinoamericana que atua no centro do Brasil.

Heloisa Lodder
Heloisa Lodder é artista, formada em Design Gráfico pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, onde nasceu e trabalha. Sua produção lida com as possibilidades de diálogo entre o sujeito e o meio em que habita. Sua pesquisa propõe por meio da fotografia, captação de som, intervenção e site-specific um trânsito entre questões de identidade e memória. Recolhe vestígios do espaço urbano, deslocados da cidade para desnaturalizar o olhar. As ruínas da cidade e a própria ruína humana são temas de investigação em seu constante percurso pela cidade. Atualmente tem explorado construções em processo de demolição, testemunhas de um tempo rápido que nos torna obsoletos.

Henrique Montagne
Formado em Bacharelado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará. É artista visual, curador independente e produtor cultural. Nascido em Belém PA. Constrói sua linha de produção artística e poética possuindo interesse nas relações afetivas, sexuais e auto-ficcionais do corpo na contemporaneidade. Trazendo reflexões sobre corpo, masculinidade, afeto e jogos de poder. Na arte contemporânea trabalha em suas obras com novas mídias, performance art, fotografia, instalação, site specific, texto e desenho. Com pesquisa e curadoria foi coordenador e curador da "DESOVA", Mostra de Performance Arte e Novas Mídias em 2017, trazendo mesas, discussões e oficinas para contribuição e fortalecimento da cena de pesquisa em arte da performance e novas mídias na cidade de Belém.

Izzadora Araujo
Brasileira, natural do Rio de Janeiro, mora em Brasília - Distrito Federal. Criada em Ceilândia, estudante de escolas públicas, formada em Artes Plásticas pela UnB - Universidade de Brasília, dedicou sua formação à educação artística e interdisciplinar, assim como ao estudo de técnicas de desenho e pintura. Também produz histórias em quadrinho e participou de eventos marginais e feiras de coletivos de produção independente e posteriormente de eventos nacionais. Como artista visual e arte educadora, leciona a disciplina de Arte para o Ensino Médio e cursa Pós-Graduação em Arteterapia. Em suas obras, busca explorar o contato com símbolos, registros de sonhos, corpos e elementos que ao serem selecionados são utilizados como veículo expressivo.

Juliano Mazzuchini
1981, Jacareí - SP, vive e trabalha em Buenos Aires - Argentina.
Desde o início meu trabalho tem sido uma reflexão sobre o outro, o ser humano. Tendo formação nas artes cênicas, minhas pinturas assumem a continuidade do uso do material humano como matéria-prima para a reflexão sobre a sociedade, por isso procuro pintar o outro tentando desencadear questões que me movem e me provocam. Questões de esfera individual e social.
Os elementos para além da figura humana são uma tentativa de diálogo narrativo na obra, indícios de reflexão, camadas que procuram ampliar a figura e situá-la no contexto da questão desencadeadora.

Laura Benevides
Pesquisadora, artista e arquiteta. Mestranda em História da Arte Argentina e Latinoamericana (IDAES/UNSAM), formada no Bacharelado Interdisciplinar em Artes (IHAC/ UFBA) e em arquitetura e urbanismo (UNIFACS). Investiga possíveis atravessamentos entre arte e arquitetura a partir de ocupações efêmeras do espaço e de práticas curatoriais, com interesse pela intersecção entre arte e política na produção artística latinoamericana. Nos últimos anos têm se dedicado a uma prática interdisciplinar entre arte gráfica, cenografia, expografia e curadoria. É colaboradora do grupo de pesquisa urbanidades (PPGAV/UFBA).

Leandro Estevam
Artista visual e designer pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Nasceu e vive em Salvador – Ba. Tem interesse de pesquisa na história natural do colonialismo, arquitetura moderna e ecossistema urbano, em suas difíceis sobreposições. Se apropria e atualiza a estética da ilustração botânica para usá-la como um dispositivo para pesquisas na cidade. Apresentou sua primeira exposição individual “Canteiro de Obras”, na Cidade do México (2018). Tem publicado o livro “Diário do Pó” (2018).

Lenina Mariano
Nasci e vivi em São Paulo até 1986. Designer de jóias e objetos, tenho perseguido cada vez mais a pureza e a simplicidade de formas, transformando cada ornamento em uma escultura para o corpo, criando sempre um espaço lúdico e sensual. Tenho uma preocupação cada vez maior com as questões ambientais, procurando pesquisar recursos e materiais que contribuam para a preservação, sendo a reutilização uma delas. Ainda em São Paulo, fiz parte do movimento dos artistas joalheiros para a liberdade de criação na joalheria brasileira, junto a grandes nomes como Caio Mourão, Renato Camargo, Beth Tokitaka, Miriam M. Korolkovas e outros. Nossa primeira mostra na Pinacoteca de São Paulo marcou profundamente esse momento. Escolhi viver em Ubatuba, perto do mar e da mata, onde sinto que o processo de criação é mais intenso, tornando-me mais completa e realizada. Ampliei minhas pesquisas sobre as formas incorporando a porcelana Paper Clay, explorando sua resistência, a possibilidade de incluir desenhos e bordados.

Lina Cruvinel
Vive e trabalha em Goiânia, Goiás. Bacharel em Artes Visuais pela UFG, dedica-se à pintura, tendo como objeto de pesquisa os espaços íntimos da casa, em especial o banheiro. No campo pictórico, detém-se na relação entre as cores e as formas, buscando provocar sensações em si e no espectador.

Lucimar Predebon
Nasceu no RS. Vive e trabalha em Porto Alegre/RS. Fez graduação em Desenho e Plástica na UFSM/RS, especialização Suportes Científicos e Práxis na PUC-Porto Alegre, graduação de Restauração e Doutorado em Arte na UCM-Madrid, cidade em que realizou exposições individuais e coletivas. Ao retornar ao Brasil, dedicou-se prioritariamente à Conservação-Restauração de Bens Culturais e à produção de laudos técnicos para exposições ocorridas em várias edições da Bienal do Mercosul, Santander Cultural e, ocasionalmente, para a Fundação Iberê Camargo. Atualmente está retomando a atividade artística e passou a interessar-se pelo desdobramento entre a pintura e a fotografia.

Luisela Pelizza
Artista, natural de Chapecó/SC onde vive e trabalha. Formada em Arquitetura pós-graduada em Design Industrial. Atuou por 10 anos como arquiteta e depois de um período sem exercer a profissão encontrou na arte sua paixão. Desde 2016 trabalha com colagens analógicas e digitais, tendo seu trabalho exposto em Madri, Cartagena de Índias e Rotterdam. No período de 2018 e 2019 fez parte do Coletivo ADENTRO onde participou do projeto “Pontes e pinguelas estrada Adentro, mundo afora”. A colagem é uma das formas de expressão para a artista, porém a fotografia também tem espaço em seu currículo, revelando pequenos detalhes de obras arquitetônicas e de centros urbanos. Atualmente se interessa por tudo que envolve o mundo artístico - como pesquisa, execução de novas técnicas, conhecimento de novas culturas e pessoas e o entendimento do mundo da arte.

Mariana Battistelli
Nasceu em Guarapuava, PR. Vive em Florianópolis, SC. Licenciada em Artes Visuais com ênfase em computação gráfica – UTP e pós-graduada em História Social da Arte – PUC/PR. Pesquisa modos de veiculação online articulando pintura à ferramentas de comunicação digital. Trabalha majoritariamente com apropriação e montagem estabelecendo processos de ressignificação. Possui interesse na potencialidade de interferência das novas mídias em desdobramentos afetivos.

Maria Stefanon
Maria Stefanon vive e trabalha em Vila Velha, no Estado do Espírito Santo, onde desenvolve seu processo artístico. Graduada em Artes Plásticas Bacharelado e Artes Visuais Licenciatura pela UFES- Universidade Federal do Espírito Santo. Cursou oficina de pintura com Ivanilde Brunow e Carlos Fajardo. Além de artista visual é também Arte Educadora em projetos sociais para crianças e jovens e atuou em cursos de capacitação e formação de professores em Artes. Seu processo plástico parte da pintura, do desenho e da colagem, expressando as ações do cotidiano, se apropriando das imagens e ressignificando as vivências e emoções no âmbito da contemporaneidade. O trabalho explora narrativas simbólicas focando na natureza, urbanismo e a sociedade. A poesia urbana mescla sonho com a realidade da memória afetiva, criando paisagens imaginárias intrínsecas. Atualmente investiga elementos apropriados da natureza, do entorno: “lares” abandonados, ninhos.

Mauricio Igor
Possui formação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará, tendo realizado mobilidade acadêmica para a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal. O trabalho do artista é focado em reflexões sobre o corpo não hegemônico, atravessando questões de identidades inseridas em temas como miscigenação e sexualidade. Tais processos se desdobram em fotografias, performances, vídeos, textos e instalações. Atualmente, vive e trabalha em Belém-PA.

Milena Abreu de Oliveira
Nascida na Bahia e com alma viajante, se expressa através de imagens, palavras e movimentos. Em seus trabalhos, estuda o corpo, as formas, as pessoas e suas histórias e a natureza, fazendo reflexões e questionamentos sobre gênero e sociedade. Artista independente residente em Salvador e Porto Seguro, já fez parte de alguns coletivos baianos e desenvolve atividades culturais na Bahia.

Natália Cavalcante
Nasceu em Linhares, Espírito Santo. Vive e trabalha em Los Angeles, EUA. Bacharel em Artes Plásticas pela UFES, dedica-se à pintura e ao desenho. Tem interesse em investigar a subjetividade estética, personificação de referências, influências do habitat, e como o inconsciente se apresenta em sua produção artística.

Natalie Mirêdia
Natalie Mirêdia é mestranda na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em Artes Visuais. Possui pesquisa na área de Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea e Processos Criativos. Trabalha com performance, fotografia, vídeo, objeto e instalação. Participou de exposições e mostras, no Brasil e no exterior, como no Instituto Tomie Ohtake, nas Caixas Culturais, Aliança Francesa de Vitória, Venice Experimental Video and Performance Art em Veneza, Galeria Santa Fe na Colômbia, Academia de Teatro de Helsinki, Centro Le Lieu en Art Actuel no Canadá, Núcleo Arts Centre no Reino Unido, Centro Cultural Manzana de la Riviera no Paraguai entre outras. Trabalha também com arte educação, curadoria e produção cultural.

Rodrigo Pimenta
São Paulo, 1972. Sou um artista vindo de uma carreira de mais de 20 anos na área de design e vídeo e busco em minha pesquisa em pintura incorporar elementos dessa linguagem, como a grade, a cor sólida, formas geométricas e tipografia. Desde 2012 tenho aprofundado minha pesquisa e produção em artes visuais, através dos cursos de Paulo Pasta e Charles Watson no Instituto Tomie Ohtake. Entre 2017 e 2018 participo do curso de pintura de Luiz Ernesto na Escola de Artes Visuais do Parque Laje. Em 2020 participo do curso de Acompanhamento de Pintura com Regina Parra e Rodolpho Parigi. Atualmente participo de atividade de ateliê com Teresa Viana. Nos meus trabalhos desenvolvo pinturas abstratas, a partir de grades variadas, estabelecendo um mapa para a coordenação de formas e cores, com a intenção da uma construção do pensamento visual que se encaixa na tradição da pintura geométrica, mas com um olhar que contempla a informação gráfica e digital contemporânea.

Rafael Gomes da Silva
Paulista, formado em Artes Visuais, fissurado nas relações físicas e sinestésicas que o Som proporciona. Investiga o Som como matéria, memórias sonoras afetivas, o Tempo como deflagrador do som e a linguagem idiomática. Meus trabalhos se apresentam como instalações, instrumentos musicais e esculturas sonoras em diversos tamanhos e formatos que, dentre tantas coisas, propõe maneiras de fazer o corpo “escutar” para além dos ouvidos. Concentrado ultimamente em produzir móveis e objetos que convoquem o público para a ativação da obra.

Rafael Moreira
Formada em Licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará, é natural e vive em Belém do Pará. Atua como Artista Visual e Arte-Educadora. Desenvolve trabalhos principalmente em pintura e performance. Se identifica enquanto travesti e desenvolve trabalhos a partir das reflexões das narrativas trans, travestis, drags e de bichas em atrito com a sociedade. Percebe na Arte um espaço de visibilização de corpos e questões.

Roney George
Artista plástico formado pela Universidade Federal da Bahia – Eba/UFBA. Além de pintor, desenhista, ilustrador e muralista, atua também nas áreas de cenografia públicas, cenários para teatro e TV, figurinista e designer de moda e também criando obras para carnaval, Nas suas diversas áreas de atuação, realizou trabalhos em vários estados do Brasil como Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, DF, dentre outros. realizou exposições , cenários, murais e carnaval no Chile, Africa do Sul, Paris, EUA, Holanda, Itália. Atualmente se dedica a finalização de um livro sobre mural criado na Bahia e criação e pesquisa para nova exposição ainda em processo.

Rosana Náday
Rosana Náday vive e trabalha em Campinas.
Questiona as fronteiras artisticas quando suas pinturas e fotografias são rasgadas, cortadas e reorganizadas transformando- as em paisagens inéditas de um mundo fragmentado e caótico! Seu trabalho é um processo de desconstrução e reconstrução, do ato de fazer, desfazer e refazer.
A artista sugere novos caminhos para olhar uma outra realidade por meio das fissuras e frestas presentes nas colagens, desenhos, pinturas. Participou de varias exposições ao longo de sua carreira no Brasil e exterior

Thais Ribeiro
Artista plástica, nascida e criada no subúrbio do Rio de Janeiro. Atualmente vive e trabalha em São Paulo. Formada em Design de Moda e pós graduada em Artes Visuais com ênfase em Educação, atuou por 12 anos no mercado de estamparia e ilustração de Moda. Desde 2015, pesquisa a arte têxtil e a ressignificação de roupas como veículo de educação e resgate das relações das mulheres com suas histórias. Essa pesquisa acabou levando-a de volta ao seu trabalho de desenho do início dos anos 2000, que sempre teve a observação do transitório no cotidiano de pessoas e lugares como linha narrativa. Trabalha a partir de fotos analógicas de acervos de família, recriando lembranças e memórias perdidas em obras que mesclam desenho, pintura e bordado sobre papel.

Tuca Chicalé
Artista visual, nascida e residente em São Paulo, suas práticas artísticas perpassam sobre o corpo, o colecionismo, os fragmentos e as suas experiências de vida.
Transita por inúmeras técnicas e recursos como a colagem, a pintura e o tridimensional. Aprecia ressignificar embalagens de uso diário para valorizar a arte-reciclagem.
A artista é administradora hospitalar, educadora corporativa na área da saúde, e pós graduada em gestão de pessoas e arteterapia. Desde 1985, nessa tríade arte-saúde-educação, tão desvalorizada no país, se mantém por amor e persistência. Por vezes, se apropria do lúdico nas produções artísticas para dar vazão a tensão e a carga emotiva que essa tríade evoca.
Em 1996, deixou aflorar o interesse pela capacitação em diversas técnicas artísticas, como o desenho, mosaico, marcenaria artesanal, marchetaria, pintura, cerâmica e também nas artesanias, aprendidas desde a infância, pela influência da mãe artesã e do pai marceneiro.
A partir de 2018, inicia o curso de fotografia e a profissionalização em artes plásticas, história da arte e escultura. Sempre buscando se aprimorar, participa de grupos de acompanhamento de práticas artísticas, cursos, workshops e mentoria de produção com artistas e curadores.

Valéria Scornaienchi
Vive e trabalha em Campinas. Pisa devagar no mundo. Entende a natureza em comunhão com si mesma, e assim sendo investiga a si mesma e a natureza ao mesmo tempo. O seu trabalho é baseado em 3 palavras: procedimentos, movimento e transcendência. Se interessa em refletir, escrever, desenhar, fotografar, folhear livros, encontrar paisagens, observar formas e utilizar as mais diversas linguagens. Coleta imagens, pensamentos, textos, pequenos objetos, formando assim um grande arquivo a partir de onde faz as experimentações e a própria curadoria. Entende o trabalho como um organismo vivo que se transforma o tempo todo, podemos sofrer alterações de acordo com as condições em que é apresentado. Traz reflexões e perguntas sobre a condição humana e a espiritualidade.