Alix Spell
b. São Paulo, Brazil; lives and works in São Paulo, Brazil.
Alix Spell is an artist. Since 2015, she has been dedicated to the study of feminist theories and understanding the layers that make up the subjectivity of women in contemporary society. Through a highly personal, almost autobiographical production, she advocates the need to imagine a world made for and by women. Her works were part of the group show from Escola Panamericana in 2021.
Alix Spell
Nasceu em São Paulo, vive e trabalha em São Paulo.
Alix Spell é artista plástica. Desde 2015 dedica-se ao estudo de teorias feministas e à compreensão das camadas que compõem a subjetividade da mulher na sociedade contemporânea. Através de uma produção altamente pessoal, quase autobiográfica, ela advoga a necessidade de imaginarmos um mundo feito para e por mulheres. Participou da exposição de formandos da Escola Panamericana em 2021.
Acrylic on canvas
Alix Spell affirms, in her work, the need to imagine and design a world from a feminist perspective. For her, the relations between the genders, guided by inequality and based on the perpetuation of patriarchy, produce violence in the social, political, and spatial spheres. In this project, the artist appropriates and re-signifies the writings of the coat of arms of the city of São Paulo – which reads “Non ducor, duco,” that is, “I am not led, I lead,” the artist now proposes: “I am not led, lead” in the feminine. In front of the viewer, you can see, pixelated, portraits of the 54 mayors of the city of São Paulo from the republican period and, among this mass in black and white, only two colored pixels stand out, representing the two women who have already been at the forefront of city management. In recent years, we have witnessed a significant advance in the debates on gender inequality, and women have managed to conquer greater and greater spaces in politics through a lot of struggle. However, after so many years of urban planning and management conducted by men, we live and reproduce, daily, a city that is opposed to women and still awaiting structural change. Alix encourages us to think: how to build spaces – physical and abstract – in which gender inequality is not a structuring mark?
Acrílica sobre telas
Alix Spell afirma, em seu trabalho, a necessidade de imaginarmos e projetarmos um mundo a partir de uma perspectiva feminista. Para ela, as relações entre os gêneros, pautadas pela desigualdade e baseadas na perpetuação do patriarcado, produzem violências, tanto no âmbito social, político e também espacial. Neste projeto, a artista se apropria e ressignifica os escritos do brasão da cidade de São Paulo – onde se lê “Non ducor, duco”, ou seja, “não sou conduzido, conduzo”, a artista agora propõe: “Não sou conduzida, conduzo”, no feminino. Diante do espectador, veem-se, pixelados, retratos dos 54 prefeitos da cidade de São Paulo do período republicano e, dentre esta massa em preto e branco, destacam-se apenas dois pixelados coloridos, que representam as duas mulheres que já estiveram à frente da gestão da cidade. Assistimos, nos últimos anos, a um grande avanço nos debates sobre a desigualdade de gênero e as mulheres têm conseguido, através de muita luta, conquistar espaços cada vez maiores na política. No entanto, após tantos anos de planejamento e gestão urbana conduzidas por homens, vivemos e reproduzimos, cotidianamente, uma cidade avessa às mulheres e que ainda aguarda uma mudança estrutural. Alix nos instiga a pensar: como construir espaços – físicos e abstratos – no qual a desigualdade de gênero não seja marca estruturante?
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