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Natalie Flores Luxat
b. Caracas, Venezuela; lives and works in Miami, FL.

Natalie Flores Luxat uses basic forms and noble materials, such as clay and metal, to create the tension of intrigue that would make the viewer want to explore further.

Natalie is a Graphic and Industrial Designer. She graduated from the Instituto ProDiseño in Caracas, Venezuela; also completing Studies in Product Design from the Staatliche Akademie der Bildenden Kunste Stuttgart, Germany. She was the first-place winner in the Contest for Designing Children’s Parks, organized by the city of Greven, Germany.

In 2018, she had her first solo exhibition at Imago Gallery in Miami titled ¿Qué hora son mi corazón?. Some of her selected group exhibitions are Home Sweet Home and ARTasting at HARTvest Project in Miami, 2021, and 2019. Bowls and Vases at Imago Gallery in Miami, 2017. 10X10 at Tieton Arts, in Tieton, Washington State, 2016. And CLM 65th Anniversary at Coral Gables Museum in Miami, 2015.

Natalie Flores Luxat nasceu em Caracas, Venezuela; vive e trabalha em Miami. 

Natalie Flores Luxat usa formas básicas e materiais nobres, como argila e metal, para criar a tensão da intriga que faz o espectador querer explorar mais.

Natalie é Designer Gráfica e Industrial. Ela se formou no Instituto ProDiseño em Caracas, Venezuela; também concluiu os Estudos em Design de Produto pela Staatliche Akademie der Bildenden Kunste Stuttgart, Alemanha. Ela foi a vencedora do primeiro lugar no Concurso de Desenho de Parques Infantis, organizado pela cidade de Greven, na Alemanha.

Em 2018, fez sua primeira exposição individual na Imago Gallery em Miami intitulada ¿Qué hora son mi corazón?. Algumas de suas exposições coletivas selecionadas são Home Sweet Home e ARTasting no HARTvest Project em Miami, 2021 e 2019. Bowls and Vases na Imago Gallery em Miami, 2017. 10X10 na Tieton Arts, em Tieton, Washington State, 2016. E CLM 65th Anniversary no Coral Gables Museum em Miami, 2015.

SÃO PAULO

RANURA, 2022

Black Stoneware

As a child, back in the late 70s, the artist developed a painful relationship with the postal service of her country, Venezuela. Her mother, who migrated from Germany at the age of twenty-three, used to check their mailbox religiously every day, waiting for communication from her relatives and friends who stayed behind in Hannover.

The letters her mother awaited so anxiously were often lost or arrived too late. It was not unusual to find the envelope wet or torn and the note itself unreadable. For Natalie, it was inevitable to empathize with her mother’s pain. Her mother spent a good part of her life checking that mailbox slot. She hopelessly waited for the postal service to deliver news in her native language that would alleviate for a few minutes her isolation. It was hard for this German immigrant to realize that the local postal service was a failure. After all, mail worked like clockwork in Germany, which added to her bewilderment about her host country.

For the artist, the slot in the mailbox represents an actual abyss. One that puts in evidence what she sees as the first symptom that Venezuela would become a failed nation. In her view, that slot is a source of respect in most countries. In those places, the mail is a civil religion, a higher value. She proposes this ‘theory’: “In a country where the mail system works, there will always be hope that everything else will. But if it doesn’t, all other institutions will also fail.”

RANURA, 2022

Argila negra. 

Ainda criança, no final dos anos 70, a artista desenvolveu uma relação dolorosa com os correios de seu país, a Venezuela. Sua mãe, que emigrou da Alemanha aos 23 anos, costumava checar religiosamente sua caixa de correio todos os dias, esperando a comunicação de seus parentes e amigos que ficaram em Hannover.

As cartas que sua mãe esperava com tanta ansiedade muitas vezes se perdiam ou chegavam tarde demais. Não era incomum encontrar o envelope molhado ou rasgado e a própria carta ilegível. Para Natalie, era inevitável identificar-se com a dor da mãe. Sua mãe passou boa parte de sua vida checando aquela caixa de correio. Ela esperou desesperadamente que o serviço postal entregasse notícias em sua língua nativa que aliviariam por alguns minutos seu isolamento. Foi difícil para essa imigrante alemã perceber que o serviço postal local era um fracasso. Afinal, o correio funcionava como um relógio na Alemanha, o que aumentava sua perplexidade em relação ao país anfitrião.

Para a artista, a fenda na caixa de correio representa um verdadeiro abismo, que coloca em evidência o que ela vê como o primeiro sintoma de que a Venezuela se tornaria uma nação falida. Na opinião dela, essa fenda é uma fonte de respeito na maioria dos países. Nesses lugares, o correio é uma religião civil, um valor acima de tudo. Para ela “Em um país onde o sistema de correio funciona, sempre haverá esperança de que tudo o mais funcionará. Mas se não funcionar, todas as outras instituições também falharão”.

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